terça-feira, 4 de agosto de 2020

Nossa origem bergamasca e a história de Azambuja!

Como brusquense que sou escrevo hoje agradecendo por essa que é a história da nossa origem italiana, e parabenizando o nosso berço que completa 160 anos! Salve Brusque, imortal!
Aproveito a oportunidade agradecendo ao meu pai que me permitiu conhecer, aprender, e a ser cidadã italiana pois me passou a melhor herança que podia na vida! Além de ter me ajudado bastante indo ao consulado e fazendo tudo que precisava, e sabemos que não é pouca coisa, para termos nossa cidadania. E eu também já passei para meus amados filhos Angelo e Maria Beatriz.
Foi no seu escritório da nossa casa, e era um lugar bem agradável, onde passei muitas horas da minha infância, tinha uma biblioteca e encontrei um livro da história de Azambuja. Como a gente frequentava  a igreja, conhecia ali, ia para as festas, era curiosa, folheava e li sobre as famílias dos imigrantes italianos que ajudaram a construir a primeira igreja e em troca receberam lotes de terra. Procurei se aparecia o nosso sobrenome, mas Gamba não tinha. 


                                                                                                                                                               
Em 1994 fomos eu e minha irmã Adriana para Europa e recebemos na comune o documento da família Gamba e da família Benaglio, em Calvenzano(BG) na Itália, junto do Senhor Piero Gamba que encontramos em um café.
Depois de tanto olhar aqueles papéis, reconheci o nome Paolo Benaglio. Não me era estranho, eu li no livro de Azambuja esse nome, que não tinha me alegrado porque procurava Gamba, mas era da parte da mãe, depois entendi tudo. Maria Benaglio se casou em Brusque com Giovanni Battista Gamba. Paolo Benaglio, bisavô do meu avô José Gamba, estava entre as nove famílias que receberam um lote de terra e se comprometeram em ajudar a construir a igreja. 
 
                                 
 

Em 2012 voltei em Calvenzano e entreguei ao Sindaco Aldo Blini uma edição nova desse livro contando a história de Azambuja, que gentilmente me pediu para fazer uma dedicatória.
Ano passado voltei à Itália com minha filha Maria, como cidadãs italianas, e como boa italiana Maria está estudando para na próxima vez falar a nossa segunda língua!

 
Jornal de Brusque - Agosto de 1993
Historiador Paulo Vandelino Kons


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